terça-feira, 13 de novembro de 2012

HARTWOOD!!!


    Hartwood é um restaurante sustentável que fica na região de Tulum, no México, que por sinal é um lugar paradisíaco! qualquer dia posto sobre ele. E tem como proprietários e chefs um casal super jovem, com um bom gosto fantástico! Fizeram de um lugar simples e rústico, localizado numa rodovia, ao lado de uma floresta, um lugar lindo para se comer bem.



    O cardápio muda diariamente, pois todos os dias eles vão às compras e montam receitas com ingredientes frescos disponíveis (altíssima qualidade)!



    A única fonte de energia são os painéis solares, e não é utilizado nenhum aparelho elétrico, tudo é preparado a mão,  em forno a lenha e churrasqueira. Por isso ele só é aberto para o jantar, de 18h às 22h, e de quarta a domingo!


     Tudo parece ser feito com coração e com mt cuidado,e acho que esse detalhe é o que acaba dando outro sabor às refeições!


Muito aconchegante o clima que eles conseguiram trazer para o restaurante, orna perfeitamente com a filosofia dele. Fiquei completamente encantada!!


    Separei esses dois pratos só pra a gente ter noção de como as coisas "funcionam" por lá. Água na boca na hooraa!!!


    Essa é a cozinha! Achei tudo tão perfeito (principalmente por esse chão de cimento), que parece que estava lá dando palpites quando foi montada! ;)



    Quem me conhece sabe que sou completamente fascinada por boas ideias sustentáveis, elas me lembram que ainda existe muita gente do bem por aí, com criatividade, inteligência, pensando fora da caixa e com um coração preocupado com o mundo. 
     E foi por isso que a simplicidade de lugares como esse me arrebatam completamente!
     A fonte dessas fotos maravilhosas são do site The Selby www.theselby.com (super recomendo!!)



quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A carta que ficou.


"Sabe o que é? É que eu cansei. Eu cansei de você. Cansei de tanto gastar o meu “gostar” de você e de todos os mecanismos que  tive que inventar para o meu coração não desistir de nós. Cansei de alimentar essa falta de historia, de ação, falta de drama, de riso, de beijo, de transa, de briga, de ódio, de faltar tudo. Cansa... Cansaram essas mentiras esfarrapadas que a gente conta para as crianças, sendo contadas à mim e por mim.
           Cansou essa luta vã, sempre esperando por um milagre, essa fé no destino, e no bêbado que fez previsões para o nosso futuro juntos. Não houve nosso futuro, houve foi meu passado congelado em poucas e pequenas lembranças suas. E me cansa agora estar escrevendo essa carta que você não vai receber.
           Eu só não vou cair nessa de "se não foi, não era pra ser". Claro que era pra ser. Foi pra ser. Só que acabou não sendo absolutamente nada.
         Quando a gente cresce começa a aprender que a vida também é feita de frustrações, de grandes feitos não reconhecidos... Enfim, toda essa coisa que lembra o desperdício.
           Você mudou? Ou minha mudança foi a ponto de não te achar mais? Penso nisso porque nos últimos 10 anos praticamente todos os meus gostos mudaram. Você foi o único que permaneceu.
           Quanta falta de criatividade, ser ainda encantada pelo mesmo brilho nos olhos, pelo mesmo tom de voz, pelo mesmo estilo (ainda que esse também mudasse, mas é que você acabava escolhendo sempre o que me encantaria por pura obra do acaso), pelo mesmo cheiro, mesmo nome e sobrenome, mesmo homem. Que nunca chegou de fato a ser meu, o meu homem, e nem homem o suficiente para ser meu.
            O hiato dessa vez pode ter sido grande demais para a minha esperança, que enfim morreu. Digna de toda boa esperança que cumpriu seu papel de resistir até que nada mais existisse. Assistir a morte do amor é libertador, mas a da esperança é triste, é sem poesia, é ter acabado a festa e você ir embora, cansada e sozinha, porque o moço não apareceu.
            Por fim eu te agradeço por todas essas emoções. Mais pelas primeiras obviamente, as mais intensas e felizes, mas de modo geral agradeço. Todos esses anos convivendo com um amor tão grande e tão puro, fizeram de mim um ser humano amável, com um brilho diferente nos olhos, com vontade de distribuir esse amor. Me ensinaram que amor vale a pena, sempre, seja ele do jeito que for. Essa lição não tem preço."