segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Duas caras

 

O silêncio que grita, e que é surdo 

Que passa imenso e pesado feito tempestade
Acima dos olhos costumeiros que enxergam apenas a linha do horizonte 
O imenso e imponderável que perturba tudo que já houve e se colocou entre nós 
Não tem começo e nem fim 
Tem o tempo, que cuida de desfigurar o velho, de polir o novo, de mansar, pontualizar...
E tem nos dois. Pontos da mesma esfera, de faces opostas.... 

Nenhum comentário:

Postar um comentário